domingo, 8 de novembro de 2009

População livre da hanseníase

Segundo dados fornecidos pela Unidade de Saúde de Matureia, é quase inexistente o número de casos de Hanseníase no município. Durante o período de 2006 à 2009, foram detectados apenas dois casos isolados da doença. “De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Rosivânia Amaral de Sousa, em 2006 um rapaz natural do Sítio Lagoa dos Rodrigues havia contraído a hanseníase.” Ele iniciou o tratamento, mas em seguida viajou a São Paulo, quando voltou, precisou retomar o processo. “Felizmente o paciente já está curado”, comentou.

No início deste ano foi registrado um novo caso, que já vem sendo acompanhado pela equipe de saúde de Matureia. Segundo Rosivânia, o jovem já esta realizando o tratamento e se recupera bem. Por motivo de ética profissional, a Unidade não disponibilizou o nome dos pacientes. A coordenadora relatou que são realizadas palestras nas comunidades que abordam todas as doenças epidemiológicas. "A hanseníase é muito rara, pelo menos aqui no município, mas é preciso conscientizar a população de que ao ser contraída, ela pode causar grandes lesões", completou.

O tratamento dos pacientes com hanseníase, que dura em média seis meses, é feito na própria Unidade de Saúde. Ele é indispensável para curá-lo e fechar a fonte de infecção, interrompendo assim a cadeia de transmissão da doença. Na tomada mensal dos medicamentos, é feita uma avaliação para acompanhar a evolução das lesões na pele e comprometimento neural do paciente, verificando se há presença de neurites ou estados reacionais. A hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal do-sangue.

Por Jéssica Freitas, aluna do segundo período do curso de Comunicação Social das FIP/Patos-PB.

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